Espasmos são contrações involuntárias de músculos ou órgãos, geralmente acompanhados de dor localizada. Muitos desses movimentos ocorrem nas mãos e são breves, mas também podem ser muito dolorosos.
Causas
Muitos motivos distintos podem levar à ocorrência dos espasmos. Entre as possíveis causas deste problema estão:- Distúrbios cerebrais, como doença de Parkinson, esclerose múltipla, distonia e a doença de Huntington;
• Insuficiência renal crônica;
• Dano a um único nervo ou a um grupo de nervos ou a múltiplos nervos que estão conectados aos músculos;
• Desidratação;
• Distúrbios ou lesões nos nervos periféricos;
• Exercícios pesados- Hiperventilação (respiração rápida), que pode ocorrer com a ansiedade e o pânico;
• Níveis elevados de fosfato no corpo;
• Cãibras musculares, geralmente provocadas pela sobrecarga durante atividades físicas;
• Gravidez (geralmente no terceiro mês);
• Níveis baixos de magnésio ou cálcio no corpo;
• Distúrbios da tireoide;
• Falta de vitamina D;
• Uso de determinados medicamentos
Buscando ajuda médica
Procure a ajuda médica se, juntamente com os espasmos nas mãos, você manifestar os seguintes sintomas também – que são comuns dependendo muito da causa subjacente:
• Cãibras
• Fadiga
• Fraqueza muscular
• Dormência e formigamento
• Contração espasmódica
• Movimentos abruptos, rápidos, sem propósito e incontroláveis
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
• Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram;
• Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade;
• Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar
Medicamentos
Um espasmo nas mãos pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. Fonte: Ministério da Saúde